Haddad critica isenção de impostos às bets durante gestão Bolsonaro
Terça-feira 16 de Setembro 2025 / 12:00
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(Brasília).- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez críticas à política tributária adotada no governo de Jair Bolsonaro, destacando a isenção de impostos concedida às casas de apostas entre 2019 e 2022. Segundo ele, a medida permitiu que empresas que movimentavam bilhões no país não contribuíssem de forma justa com os cofres públicos.

Haddad afirmou que a gestão anterior priorizou “gastos tributários” em setores sem contrapartida ao Estado, citando as plataformas de apostas esportivas online. “Eles lavaram a égua aqui no Brasil, mandaram dinheiro para fora e não pagaram um centavo de imposto”, disse em entrevista.
O debate ocorre em um momento de forte expansão do setor. Dados do Ministério da Fazenda mostram que, apenas no primeiro semestre de 2025, as bets movimentaram R$ 17,4 bilhões, com arrecadação de R$ 3,8 bilhões em impostos, R$ 2,2 bilhões em outorgas e cerca de R$ 50 milhões em taxas de fiscalização.
A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) informou ainda que, no mesmo período, foram abertos 66 processos de fiscalização envolvendo 93 operadores, com sanções aplicadas em 35 casos. Também houve bloqueio de sites ilegais e monitoramento de instituições financeiras que facilitavam operações irregulares. Entre janeiro e junho, 24 instituições de pagamento relataram 277 encerramentos de contas por indícios de irregularidades.
O relatório da pasta aponta que 17,7 milhões de brasileiros utilizaram plataformas legalizadas no semestre. Entre eles, 71% são homens e 29% mulheres, com maior concentração na faixa etária de 31 a 40 anos (27,8%), seguida pelos jovens de 18 a 25 anos (22,4%).
Haddad relacionou a discussão tributária ao cenário político, afirmando que cerca de 30% da população apoia medidas que prejudicam o país por motivos ideológicos, associando o fenômeno ao eleitorado de Bolsonaro e traçando paralelo com a base política de Donald Trump nos Estados Unidos.
Diante do crescimento do setor e de seus impactos sociais, o ministro defendeu a tributação como instrumento para ampliar a arrecadação e também mitigar riscos de endividamento e problemas de saúde pública ligados às apostas. Ele lembrou ainda que o mercado regulado começou em 2024, ano em que descobriu ter tido seus próprios dados cadastrados em um site de apostas sem sua autorização.
Categoría:Legislacion
Tags: Sin tags
País: Brasil
Región: Sudamérica
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